Quem sou eu

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Alguém que ama a vida e odeia as injustiças

17 abril, 2007


Ontem, corri para o mundo...
Hoje, vejo o mundo correr...
.

Um verão de papoilas e sombras curtas sopradras pela brisa da tarde
macia...

16 abril, 2007

Pinóquio

O Mundo dos Pinóquios compara-se a uma teia compacta que nos envolve a todos. Todavia nem todos têm o mesmo nariz.......

08 abril, 2007

Telegrapho amatorio



Páginas soltas de avó..... encantos de outrora...
Como o mundo muda... Quase dois séculos de permeio...

" Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades.

Continuamentevemos novidades,
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem- se algum houve- , as saudades

O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e enfim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto:
que não se muda já como soía. "


Luís Vaz de Camões
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07 abril, 2007

Os Doze Apóstolos


" Os Doze Apóstolos" Victoria, Australia
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04 abril, 2007


Ontem, corri para o mundo...
Hoje, vejo o mundo correr...
.
..."Ó mundo, ó sombra, ó zombaria, ó nada! "


António Barbosa Bacelar in À variedade do mundo

29 março, 2007

Tinha o tamanho da praia
O corpo que era de areia
E mais que corpo era indício
do mar que o continuava.
Destino de água salgada
principiado na veia.

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Natália Correia in Retrato da Menina Insular
Hoje, vejo o mundo correr...
Ontem, corri para o mundo...
.

28 março, 2007

Aqui e agora


Ontem, corri para o mundo...
Hoje, vejo o mundo correr...

Aqui e agora
.
Passei, transi ou fui? Transfui que trans?
Cis quê?refixo a que destino imoto?
Movido de que prós ou forças vãs,
Para que inércia ou paz de quid ignoto?

Eunte a que vindoiro alvo remoto?
Essente quê? nihil no adverso mas
Que oponho ao ser, se o espírito derroto
(Meu, que o divino é altas barbacãs).

Tudo é ca espaço em tempo pervertido:
Ontem que abre amanhã no instante ardente
E se fecha no nunca humano havido

Para sempre ficar como jamais
Agora e aqui eu mesmo,_ermos sinais
De que Deus me povoa e me consente.
a espaço em tempo pervertido:


Vitorino Nemésio