"...És homem, não te esqueças! Só é tua a loucura onde, com lucidez, te reconheças." Miguel Torga
17 abril, 2007
16 abril, 2007
Pinóquio
O Mundo dos Pinóquios compara-se a uma teia compacta que nos envolve a todos. Todavia nem todos têm o mesmo nariz.......
08 abril, 2007
Telegrapho amatorio
Páginas soltas de avó..... encantos de outrora...
Como o mundo muda... Quase dois séculos de permeio...
" Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança;
todo o mundo é composto de mudança,
tomando sempre novas qualidades.
Continuamentevemos novidades,
diferentes em tudo da esperança;
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem- se algum houve- , as saudades
O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e enfim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto:
que não se muda já como soía. "
Luís Vaz de Camões
07 abril, 2007
04 abril, 2007
29 março, 2007
Tinha o tamanho da praia
O corpo que era de areia
E mais que corpo era indício
do mar que o continuava.
Destino de água salgada
principiado na veia.
..................................................
Natália Correia in Retrato da Menina Insular
Hoje, vejo o mundo correr...
Ontem, corri para o mundo...
.
O corpo que era de areia
E mais que corpo era indício
do mar que o continuava.
Destino de água salgada
principiado na veia.
..................................................
Natália Correia in Retrato da Menina Insular
Hoje, vejo o mundo correr...
Ontem, corri para o mundo...
.
28 março, 2007
Aqui e agora
Ontem, corri para o mundo...
Hoje, vejo o mundo correr...
Aqui e agora
.
Passei, transi ou fui? Transfui que trans?
Cis quê?refixo a que destino imoto?
Movido de que prós ou forças vãs,
Para que inércia ou paz de quid ignoto?
Eunte a que vindoiro alvo remoto?
Essente quê? nihil no adverso mas
Que oponho ao ser, se o espírito derroto
(Meu, que o divino é altas barbacãs).
Tudo é ca espaço em tempo pervertido:
Ontem que abre amanhã no instante ardente
E se fecha no nunca humano havido
Para sempre ficar como jamais
Agora e aqui eu mesmo,_ermos sinais
De que Deus me povoa e me consente.
a espaço em tempo pervertido:
Vitorino NemésioPassei, transi ou fui? Transfui que trans?
Cis quê?refixo a que destino imoto?
Movido de que prós ou forças vãs,
Para que inércia ou paz de quid ignoto?
Eunte a que vindoiro alvo remoto?
Essente quê? nihil no adverso mas
Que oponho ao ser, se o espírito derroto
(Meu, que o divino é altas barbacãs).
Tudo é ca espaço em tempo pervertido:
Ontem que abre amanhã no instante ardente
E se fecha no nunca humano havido
Para sempre ficar como jamais
Agora e aqui eu mesmo,_ermos sinais
De que Deus me povoa e me consente.
a espaço em tempo pervertido:
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