Quem sou eu

Minha foto
Alguém que ama a vida e odeia as injustiças

19 janeiro, 2007

Ontem corri para o mundo/ hoje, vejo o mundo correr....


Ontem, corri para o mundo...
Hoje, vejo o mundo correr...
.
"Saberás que não te amo e que te amo
pois que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem a sua metade de frio.

Amo-te para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.

Amo-te e não te amo como se tivesse
nas minhas mãos a chave da felicidade
e um incerto destino infeliz.

O meu amor tem duas vidas para amar-te.
Por isso te amo quando não te amo
e por isso te amo quando te amo"

Pablo Neruda , Cem Sonetos de Amor

08 janeiro, 2007

Ninguém me disse que o meu irmão, irmã, seria asssaz diferente daquilo que eu um dia pensei ser o geral do ser humano. O meu irmão, ser humano, gere-se no obscuro da conveniências esquecendo quase todos os valores que outrora fizeram parte, algures, numa infância já longínqua para ser reutilizada e ,suficientemente perto, para ser ainda relembrada quando necessária.
A raiva latente que existe entre os seres humanos esquecendo que a sua condição é a mesma, leva-os a fazerem constantemente grupos de compromisso de interesses que, uma vez satisfeitos, os leva de súbito a esquecerem que já foram amigos por algum tempo.
Hoje em dia, infelizmente, é muito dificil ver a amizade florescer mas apenas pespontar de acordo com os interesses subjacentes do momento ou de meses. Tudo isto gera uma espécie de vazio anacrónico que conduz a uma instabilidade emocional e, que nos faz andar inquietos e de algum modo amargos.
A vida, que não passa de um punhado de vãs sonhos, algumas quimeras e muitas esperanças merece ser vivida pela sua essência e saber saboreá-la em cada minuto , seja ele bom ou mau pois só assim o ser humano poderá tornar-se melhor em cada dia.
Deste modo, o meu irmão, irmã, poderá achar que ser humano é um prazer porque bebe no quotidiano o prazer de gerar entendimento entre os seus pares.

27 dezembro, 2006

Boa Vontade

Dois mil e seis aproxima-se inexorável do seu fim e, como sempre surgem pontilhados de adjectivos votos que longe do seu sentido semântico, passam a fazer parte de um quotidiano vazio. Pois bem, apenas um pouco de coração neste milénio ainda criança e ,muita Boa Vontade nos corações e nas mentes... apenas este desejo.