Maria nome em concha de batismo. Maria da gente e do mundo. Um ser da vida. Um corpo, um rosto, um olhar, um dar, um sorrir, um esgar, eis Maria -mulher e mulher-Maria.
Maria-mulher de riso e de alma branca, de olhar atento, de olhar encovado, de afago dolente, de afago macio, de abraço apertado, de abraço sentido. Maria que corre nos dias, que chora nas horas e que sorri ao tempo, Maria-mãe; Maria-gente que passa e perpassa nos nós da vida. que ampara amor feito gente na carne ventrada de si, que aspira a gota rolada na face, que tudo dá sem nada ter no amanhã. Maria mulher da casa, do pão, do amor e da dor e do riso.
Maria- mulher dançada na alma das palavras, quebrada nos atos da vida, condenada na sua condição de Ser comprada, vendida, usada, magoada, regozijada, mimada e venerada.
Mulher-maria de corpo macio, ancas felinas, pernas rodadas, seios firmes, lábios túrgidos, vermelhos, prenhes de desejo, de olhos húmidos clementes, ardentes, de mãos ávidas, abertas e cativas, de suspiros cálidos e sussurrantes, Mulher.
Maria mulher e Mulher maria que corre, que abre, que fecha, que acorda e ri, que dorme e chora, que ama e odeia. Mulher que se dobra, que cai e se ergue no caminho das horas, mulher que no ventre tem a esperança do amanhã; mulher da luta, da paz, do porvir, do passado, mulher da noite e do dia, do sol e da lua, mulher do esquecimento e da memória, de lágrimas sangradas , escondidas e de gargalhadas prenhes de amanhã; mulher de mãos gastas, de dedos crivados, de mente rica , de palavras doces, de saberes próprios, de visão única e sentir singular, de mil sonhos sonhados e outros tantos desfeitos
Maria de todos os nomes sem concha de batismo, apenas a sua condição de MULHER.
Maria-mulher de riso e de alma branca, de olhar atento, de olhar encovado, de afago dolente, de afago macio, de abraço apertado, de abraço sentido. Maria que corre nos dias, que chora nas horas e que sorri ao tempo, Maria-mãe; Maria-gente que passa e perpassa nos nós da vida. que ampara amor feito gente na carne ventrada de si, que aspira a gota rolada na face, que tudo dá sem nada ter no amanhã. Maria mulher da casa, do pão, do amor e da dor e do riso.
Maria- mulher dançada na alma das palavras, quebrada nos atos da vida, condenada na sua condição de Ser comprada, vendida, usada, magoada, regozijada, mimada e venerada.
Mulher-maria de corpo macio, ancas felinas, pernas rodadas, seios firmes, lábios túrgidos, vermelhos, prenhes de desejo, de olhos húmidos clementes, ardentes, de mãos ávidas, abertas e cativas, de suspiros cálidos e sussurrantes, Mulher.
Maria mulher e Mulher maria que corre, que abre, que fecha, que acorda e ri, que dorme e chora, que ama e odeia. Mulher que se dobra, que cai e se ergue no caminho das horas, mulher que no ventre tem a esperança do amanhã; mulher da luta, da paz, do porvir, do passado, mulher da noite e do dia, do sol e da lua, mulher do esquecimento e da memória, de lágrimas sangradas , escondidas e de gargalhadas prenhes de amanhã; mulher de mãos gastas, de dedos crivados, de mente rica , de palavras doces, de saberes próprios, de visão única e sentir singular, de mil sonhos sonhados e outros tantos desfeitos
Maria de todos os nomes sem concha de batismo, apenas a sua condição de MULHER.
Maria Teresa Soares
7-03-19
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