Suculenta, líquida e ácida,
Redonda, brilhante e tentadora,
A maçã.
Brilha, abana e dança ao compasso
Do vento que sopra, da brisa que canta,
Do olhar que apetece, dos lábios que abrem,
Em trejeitos de voluptuosos de sentidos
Marcados pela fome do desejo.
A maçã,
Redonda, brilhante e fugaz,
Símbolo perdido da inocência
Baloiça no ramo verde sob a luz
Do mundo, sob o céu azul da vida,
Á espera de um Homem Novo.
Algures, chegado ao tempo novo,
Ao tempo de Mudança.