Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
é condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Florbela Espanca
4 comentários:
(tenho andado, para variar, meia ausente)
vim deixar um beijo. bela flor!
incrível mateso!!
enquanto leio....ouço sempra a voz...!!
:) lindo.de.reler
mandei.te um e.mail para troca .espero que gostes
beijo
Teresa Durães,
Obrigada pelo beijo. ..na terra!
Bj.
Un-dress,
Lindo, não é?
Um beijo
Gabriela Martins,
Gostei do mail e muito
Obrigada.
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