Ontem, corri para o mundo...
Hoje, vejo o mundo correr...
.
Quando não há Amor…
Soa o sino da raiva
No campanário
Do coração.
Bate a porta
Da razão…
Range a dor
Da despedida.
Quando não há amor…
O homem,
Perde-se,
No labirinto da vida
Partida.
Fecha a vidraça do olhar,
Tranca a alma no sentir.
Exangue,
Esconde-se
Nas esquinas do passado
Vivido.
Quando não há amor…
O mundo perde a luz,
Nos lábios trémulos
Das gentes,
Que passam e trespassam
O umbral dos sentidos,
Na procura errante
De uma estrela,
No universo mutante
Da Felicidade.
9 comentários:
o filtro venenoso da razão
com direito à morte por dentro...
/ veementemente quero a imersão
na vida!!/
beijO.mateso
"Fecha a vidraça do olhar"
Lindo, lindo, lindo...
Ainda bem que gostam.. obrigada!
"O olhar da razão na vidraça partida
de um olhar opaco".
Bj.
Que verdade...
A vida não tem sentido nenhum, "Quando não há amor"... Lindo, o que disseste sobre isso.
PS: Já te respondi ao e-mail :D
Beijinhos....
adoro
tal
aZul
...
raiva de não ter um amor
para esbofetear. cuspir. sangrar.
levar a passear
nú. feio. triste.
até o envergonhar.
e
só depois
chorar...
mas, para falar verdade, é tudo mais bonito no teu poema; simplesmente acabar um amor e sentarmo-nos ao colo da saudade...
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beijos
Sim, o mundo perde a luz, torna-se a preto e branco... e os sem amor torna-se quase sombras a arrastarem-se... Quando não há amor...
Muito bonito!
Olá :)
Quando não há amor...Não há nada no fundo.
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