O Vento
O vento passou na espiral da alma,
O vento dançou na linha do céu,
O vento pairou na terra …
Nos montes de cumes vazios
Nos rios de águas perdidas,
E nos campos calados
E o vento,
Bailou
Nas pestanas das árvores,
Nas faces abertas da flor
Solitária… e
Depois,
Cansou-se, girou e fugiu
Para longe, para o infinito…
Onde tudo é nada
E o nada é tudo.
,
.
5 comentários:
Lê-se de um sopro este teu poema. Por entre o pestanejar de uma brisa. Muito bonito...
adorei o teu poema. "…onde tudo é nada e o nada é tudo."
o venTo danÇa
o venTo baila.
o venTo:
pretériTo.fuTuro.
beijO ~~
belíssimO
tuner.a distância.
oclusiva.
Obrigada pelas vossas palavras. Fico feliz...
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