Não sei…
Se é a
vida, se é o tempo, que me traz assim…
Inquieta no
desassossego das horas,
Asfixiada na
brevidade dos passos,
Perdida nos
sentidos do corpo,
Não sei…
Se é a vida,
se o tempo que me dói assim…
Se é a
borrasca dos desenganos, se dos prantos possuídos
Se das mágoas
acantonadas, se dos sulcos cravados
Na
estatuária ainda quente de um corpo nu de utopias,
Não sei…
Se é o
vento enrolado que me varre assim,
Que me
crespa a alma, que me vidra os olhos, que me saliva o hálito
Escarrando-se
em ululos sibilantes de riso,
Perverso
andante!
Não sei…
Se é o que
de mim vem, vai ou foi,
Se sou
apenas eu, somente eu, que não sei
Respirar,
tragar, mastigar e amassar
O espirito
levedado dos anos,
Não sei…
Se vivo na
esquina das horas,
Essas que
são sombreadas de dias quentes
Ou se
respiro nas outras
Nas sombrias
de minutos ocultos.
Não
sei…Sei sim que vivo aqui, deste lado
Onde a
imaginação voa e a verdade vai nascer… um dia!
Profundo texto que a todos interroga
ResponderExcluirUm dia será outro dia
em viagem pelos espelhos
Bj
Excelente texto que a todos interroga
ResponderExcluirUm dia será um novo dia
na viagem pelos espelhos
Bj