Até Amanhã
Sei agora como nasceu a alegria,
como nasce o vento entre barcos de papel,
como nasce a água ou o amor
quando a juventude não é uma lágrima.
É primeiro só um rumor de espuma
à roda do corpo que desperta,
sílaba espessa, beijo acumulado,
amanhecer de pássaros no sangue.
É subitamente um grito,
um grito apertado nos dentes,
galope de cavalos num horizonte
onde o mar é diurno e sem palavras.
Falei de tudo quanto amei.
De coisas que te dou
para que tu as ames comigo:
a juventude, o vento e as areias.
Eugénio de Andrade, in "Até Amanhã"
..
Sei agora como nasceu a alegria,
como nasce o vento entre barcos de papel,
como nasce a água ou o amor
quando a juventude não é uma lágrima.
É primeiro só um rumor de espuma
à roda do corpo que desperta,
sílaba espessa, beijo acumulado,
amanhecer de pássaros no sangue.
É subitamente um grito,
um grito apertado nos dentes,
galope de cavalos num horizonte
onde o mar é diurno e sem palavras.
Falei de tudo quanto amei.
De coisas que te dou
para que tu as ames comigo:
a juventude, o vento e as areias.
Eugénio de Andrade, in "Até Amanhã"
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Adorei o poema, obrigado... :)
ResponderExcluirUm excelente 2011 para ti.
Beijos
Mateso Azul, que MA-RA-VI-LHA!!! Poema e foto primorosos!
ResponderExcluirBeijocas!
Excelente esse poema. Belíssima a foto.
ResponderExcluirUm ano com muita poesia.
... sendo de temperamento agreste, irascível até com crianças, Eugénio de Andrade era na inspiração um ser de tanta sensibilidade!
ResponderExcluirBom Ano, querida amiga!
Um beijo,
penso que a melhor forma de partilhar é dar-mos a amar o que amamos
ResponderExcluirLindo
ResponderExcluirSaudações amigas e bom fim de semana
Acredito que amamos as coisas através das pessoas...
ResponderExcluirEste poema é sem dúvida lindo!
Beijinho :)
... 'Mateo', espero que estejas bem! O silêncio, no teu canto, inquieta-me!
ResponderExcluirUm beijo afectuoso
excelente escolha para um excelente blogue
ResponderExcluirparabéns ( em azul ),Amiga
.
um beijo