O mar é longe,mas somos nós o vento;
O mar é longe,mas somos nós o vento;
e a lembrança que tira,até ser ele,
é doutro e mesmo,é ar da tua boca
onde o silêncio pasce e a noite aceita.
Donde estás,que névoa me perturba
mais que não ver os olhos da manhã
com que tu mesma a vês e te convém?
Cabelos,dedos ,sal e a longa pele,
onde se escondem a tua vida os dá;
e é com mãos solenes,fugitivas,
que te recolho viva e me concedo
a hora em que as ondas se confundem
e nada é necessário ao pé do mar.
Pedro Tamen
.
é doutro e mesmo,é ar da tua boca
onde o silêncio pasce e a noite aceita.
Donde estás,que névoa me perturba
mais que não ver os olhos da manhã
com que tu mesma a vês e te convém?
Cabelos,dedos ,sal e a longa pele,
onde se escondem a tua vida os dá;
e é com mãos solenes,fugitivas,
que te recolho viva e me concedo
a hora em que as ondas se confundem
e nada é necessário ao pé do mar.
Pedro Tamen
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Não sei do que gosto mais, se da foto se do poema.
ResponderExcluirMas perdi-me a olhar o mar...
Obrigada
:)
O mar, sempre uma fonte de inspiração que fazem nascer as palavras
ResponderExcluirBelo, Mateso! Que escolha!
ResponderExcluir"A hora em que as ondas se confundem..." calou-me fundo.
A foto é um primor!
Beijocas da Selma.
Lindíssimo, tudo, o conjunto.
ResponderExcluirBeijinho*
No mar
ResponderExcluircom belas memórias
Bj