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07 fevereiro, 2008




"Enivrez-vous" de Charles BAUDELAIRE


Texte extrait du Spleen de Paris.

Il faut être toujours ivre. Tout est là : c'est l'unique question. Pour ne pas sentir l'horrible fardeau du Temps qui brise vos épaules et vous penche vers la terre, il faut vous enivrer sans trêve.
Mais de quoi? De vin, de poésie ou de vertu, à votre guise,
Mais enivrez-vous,
Et si quelquefois, sur les marches d'un palais, sur l'herbe verte d'un fossé , dans la solitude morne de votre chambre, vous vous réveillez, l'ivresse déjà diminuée ou disparue, demandez au vent, à la vague, à l'étoile, à l'oiseau, à l'horloge, à tout ce qui fuit, à tout ce qui gémit, à tout ce qui roule, à tout ce qui chante, à tout ce qui parle, demandez quelle heure il est; et le vent, la vague, l'étoile, l'oiseau, l'horloge, vous répondront : "Il est l'heure de s'enivrer!
Pour n'être pas les esclaves martyrisés du Temps, enivrez-vous;
Enivrez-vous sans cesse ! De vin, de poésie ou de vertu,
à votre guise."

.
.
Posted by Picasa

15 comentários:

  1. Descansa-se? Flutua-se?

    A Colagem é muito bela mas enigmática. Isto é para nos pores a pensar? :)

    Beijos

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  2. O meu poema favorito de Baudelaire... Beijinho.

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  3. há muito que sigo à risca o conselho de Baudelaire e, apenas ,para não ser uma escrava do tempo

    mas

    antes escrava do tempo

    do que

    escrava da ignorância
    da estupidez
    da mediocridade

    .

    um novo e actualíssimo post

    como se impõe

    .
    um beijo

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  4. olha...�a fazer um discurso...p�s e ante.po�tico...:) mas depois de ler a Gab, desisto:


    estou com ela.

    em tudo.


    e contigo.


    na escolha.


    beijo de bom dia.

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  5. é sempre bom vir aqui

    voar caminhos

    rasgar as palavras

    fumar um cigarro

    num vagaroso instante

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  6. Down the passage which we did not take
    Towards the door we never opened
    Into the rose-garden. My words echo
    Thus, in your mind.

    podem sempre devolver-se as palavras guardadas no coração dos poetas.

    t s eliot respondendo a baudelaire

    do âmago:

    de l´ivresse de la poésie, ici, par ta main.

    e também comum a nós, mateso. a poesia.

    pelo link dos ecos nós ecoamos aqui os poetas. das mais diversas formas mas sobretudo do coração. ou da alma.

    a poesia dos fios:

    os mais densos e subtis

    muito e muito OBRIGADA............





    .abraÇo.beijO

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  7. Como gosto deste texto! Pour moi, ivresse de poésie. Du vin, parfois... pourquoi pas? :)

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  8. Simplemente perfeito este texto de Baudelaire!

    "Enivrez-vous sans cesse ! De vin, de poésie ou de vertu,
    à votre guise."


    bjo

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  9. Viver vivendo, única forma de não olhar o tempo como o predador.
    Oportuna escolha!
    um beijo

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  10. ouso preferir.te

    em

    conto

    SUBLIME

    .
    [ vou levar ,de novo ,nas orelhas .se calhar ,apagas.me o comentário .também tu ,Brutus? ]

    .
    um beijo

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  11. Por muito que queiramos, seremos sempre escravos do tempo. Mas é bom ter a ilusão e embriagar-se de liberdade, poesia e esquecer o tempo, e o amanhã que virá...

    Sempre bem escolhido, texto e imagem.

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  12. ... de poésie, de musique, mais surtout d'amour... de tendresse, de tendresse, de tendresse...!

    Um beijo fraterno

    ... que imagem frondosamente maravilhosa!! Uma colagem... de quem?!

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  13. Ando a esquecer-me da mensagem deste poema...:/

    merci!

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  14. não nos embriagamos nós de vida? Pois então, optemos pelo belo desta, só e apenas.
    As vossas palavras sabem-me sempre bem.
    Obrigada.
    Beijo.

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  15. uma jóia que guardo,e canto nos momentos de desalento
    "Enivrez-vous sans cesse ! De vin, de poésie ou de vertu,
    à votre guise."

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