Despedida
Na ausência da palavra
O verbo cai no espaço
Hiato de polifonia gasta.
Assobia o vento sul
Em compasso livre
Em espiral entrecortada
Sibila o ar já frio
Em tom de chegada.
E a lágrima…
Espiral do soluço,
Solta-se, lenta., redonda.
Folha húmida de sal
Na face exangue, dormente
Da terra negra que a sorve
A mão…
Gesto breve, diáfano
Semi-arco perpétuo
Em movimento.
Fecha a harmonia dissonante
De arco já frouxo na alma
Do violino da estação
Que parte…
Bonito poema, e fotos a condizer muito bem,parabens
ResponderExcluirsaudações amigas
O Outono que se aproxima, o dourado, a contemplação das partidas.
ResponderExcluirGostei muito do teu poema.
Das fotos o bom gosto é de realçar.
Sempre belo aqui.
Beijinho
Bonito este teu blog! Obrigada pelas
ResponderExcluirtuas palavras.
Lindo.
ResponderExcluirBeijos.
(mas não é despedida, pois não?)
fios de melancolia
ResponderExcluircálidas cores
que calam
...
:) beijO
a despedida de um verão que antecede a chegada de um outono saudoso
ResponderExcluir.
a melancolia de um fim projectada na estação que chega e que se caracteriza ,precisamente ,por esse estado de "alma"
.
porque não há.de a estação ser melancólica? porque não?
.
deixo.te um beijo
( ontem fui eu que não consegui manter.me acordada .escusa! )
que cores lindas!!
ResponderExcluirPOIS - O VENTO TAMB�M SOPRA DO SUL
ResponderExcluirSão melancólicos os sopros do vento. Entrelaçam-se saudades. Lindo. Como sempre.
ResponderExcluirAí está uma voz quue nunca se calará, Mateso
ResponderExcluirpassei , e cumprimento, resto de bom fim de semana
ResponderExcluirSauda�es com um beijo
Sauda�es amigas
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