Quem sou eu

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Alguém que ama a vida e odeia as injustiças

26 fevereiro, 2007


Ontem, corri para o mundo...
Hoje, vejo o mundo correr...
."As coisas belas,
as que deixam cicatrizes na memória dos homens,
porque motivo serão belas?
E belas, para quê? "


António Gedeão in poema das coisas belas

11 fevereiro, 2007




Ontem, corri para o mundo...
Hoje, vejo o mundo correr...



Embora ainda haja tudo a fazer estou realmente feliz com o resultado do referendo!
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Ontem, corri para o mundo...
Hoje, vejo o mundo correr...
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09 fevereiro, 2007

Ontem, corri para o mundo...
Hoje, vejo o mundo correr...
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Sou Vida, Mas Serei Gente?

“Quando nasci, algures num tempo ido, tive o primeiro impacto de adversidade Nasci, entre dois sopros, um de ternura, outro de raiva. Nasci na orla da dor e, da comiseração. Nasci porque a pobreza grassava na mente e no ventre de quem me gerou. Fui apenas um acaso biológico de um momento, onde não houve drama mas também não existiu amor, apenas um pouco de desejo e muita ansiedade e, pronto, existi. Mais tarde, já composto de múltiplas células e formas, flutuando na matriz convulsa do ser maior, fui então alvo de choro, pena e dor. Eu não devia existir, eu era um erro mas o que fazer? Calar, esconder, e continuar a gerar a vida. Houve dor, muita dor, picos lancinantes de raiva, medo e depois uma quase auto - comiseração. Tais sentimentos perpassaram por mim. Sim, aquele cordão não transporta somente alimento, ele passa muito amor ou desamor e, pasmem, no meu caso alimentei-me de desamor desde sempre, por isso eu nasci já…com fome.

E, a vida continuou, difícil, agreste em lutas de muitos nadas e poucos muitos.

Sou vida, mas serei gente?

Dizem que sim, que a vida é gente e, a gente é ser. Pois será, mas o certo é que a minha condição de ser não me irá colocar lado a lado com aqueles outros desejados, amados e que crescerão numa harmonia afectiva, bem longe da minha realidade, mas isso que importa? Afinal sou vida, mas serei gente?

Gente, move-se no mundo da vida real de sorriso nos olhos pois que o pão de todos os dias está presente à mesa, porque a roupa aquece o corpo, porque há casa onde a luz surge quando a escuridão espreita, o calor aquece, quando o frio pontilha mas, sobretudo porque há um homem e uma mulher que são o pai e mãe e, quiseram o ser, dando uma razão para ele ser vida.

E a minha matriz, já pensaram nela? Não, não me enganei, mãe, é quem, ama ,perdoa, ampara e deseja. Matriz é quem gera…

Ela ficou … como direi quebrada, é isso, uma haste quebrada no revoltear de uma vida incompleta, deu muito, recebeu pouco e, esperou mais ainda…esperou por um futuro de portas fechadas e palavras abertas onde não existe verdade, mas somente convicções assaz distantes do mundo onde existo, porque sou vida, mas afinal não sou gente como os outros.

30 janeiro, 2007


" As coisas belas,
as que deixam cicatrizes na memória dos homens,
porque motivo serão belas?
E belas, para quê? ...................."


António Gedeão in Poema das coisas Belas

24 janeiro, 2007

L'Humanité
"
"Son âme n'est rien que tendresse,
Son corps qu'harmonieux contour,
Tout son être que l'oeil caresse
N'est qu'un pressentiment d'amour!
Elle plaint tout ce qui soupire,
Elle aime l'air qu'elle respire,
Rêve ou pleure,ou chante à l'écarte,
Et, sans savoir ce qu'il implore
D'une volupté qu'elle ignore
Elle rougit sous un regard!"

Lamartine, inMéditations, Nouvelles méditations









23 janeiro, 2007

"A Arte é a única coisa séria no mundo......" Oscar Wilde