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Alguém que ama a vida e odeia as injustiças

18 novembro, 2018

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O que é ser mãe?
Talvez o mundo, talvez a vida, talvez a carne, talvez o amor de um o olhar, de um rir, de um choro, de um estar e um não estar.
Mãe é ter horas sentidas pingadas de lágrimas, ou povoadas de gargalhares vibrantes e cristalinos, de murmúrios vividos, de ais e ahahs. Mãe é o verbo corrido no ventre de um substantivo concluído em adjectivos.
Mãe é mulher que se dobrada na dor. Mãe é estar depois de parir; Mãe é afagar quando o riso se apaga ou o soluço brota; Mãe é o gesto doce dos dias; Mãe é dizer Não quando o coração sussurra, Sim; Mãe é, talvez, a mais sublime obra do mundo.  A alma de uma mãe perde-se no horizonte em cada pôr do sol para logo renascer em cada madrugada plena de luz, amor e sombra.; Mãe é haste vibrátil tornada tronco milenar nos ciclos da vida.
Mãe ampara, enxuga lágrimas, endireita ideias, constrói esperanças, dá asas. Depois, muito depois já no tempo dos dias, quando sozinha poisa a cabeça, e olha no infinito sente que a lágrima se solta, mas sorri.
Mãe é gente que sente assim.
Mãe sou eu faz hoje trinta e quatro anos. Um ciclo de que se renovou. Mãe e avó.
 Ao meu filho, meu amor maior um beijo doce do tamanho do meu amor e á minha neta um sol de amor.  
Chaves, 18 de novembro de 2018

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