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Alguém que ama a vida e odeia as injustiças

18 maio, 2007

Quando não há Amor


Ontem, corri para o mundo...
Hoje, vejo o mundo correr...
.

Quando não há Amor…

Soa o sino da raiva

No campanário

Do coração.

Bate a porta

Da razão…

Range a dor

Da despedida.


Quando não há amor…

O homem,

Perde-se,

No labirinto da vida

Partida.

Fecha a vidraça do olhar,

Tranca a alma no sentir.

Exangue,

Esconde-se

Nas esquinas do passado

Vivido.

Quando não há amor…

O mundo perde a luz,

Nos lábios trémulos

Das gentes,

Que passam e trespassam

O umbral dos sentidos,

Na procura errante

De uma estrela,

No universo mutante

Da Felicidade.

9 comentários:

un dress disse...

o filtro venenoso da razão

com direito à morte por dentro...



/ veementemente quero a imersão

na vida!!/


beijO.mateso

CNS disse...

"Fecha a vidraça do olhar"
Lindo, lindo, lindo...

Mateso disse...

Ainda bem que gostam.. obrigada!
"O olhar da razão na vidraça partida
de um olhar opaco".
Bj.

Bruna Pereira Ferreira disse...

Que verdade...
A vida não tem sentido nenhum, "Quando não há amor"... Lindo, o que disseste sobre isso.

PS: Já te respondi ao e-mail :D
Beijinhos....

un dress disse...

adoro

tal


aZul



...

Letras de Babel disse...

raiva de não ter um amor


para esbofetear. cuspir. sangrar.


levar a passear
nú. feio. triste.
até o envergonhar.


e


só depois
chorar...

Letras de Babel disse...

mas, para falar verdade, é tudo mais bonito no teu poema; simplesmente acabar um amor e sentarmo-nos ao colo da saudade...


___________________

beijos

Andreia disse...

Sim, o mundo perde a luz, torna-se a preto e branco... e os sem amor torna-se quase sombras a arrastarem-se... Quando não há amor...
Muito bonito!

Olá :)

nOgS disse...

Quando não há amor...Não há nada no fundo.