Quem sou eu

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Alguém que ama a vida e odeia as injustiças

30 janeiro, 2007


" As coisas belas,
as que deixam cicatrizes na memória dos homens,
porque motivo serão belas?
E belas, para quê? ...................."


António Gedeão in Poema das coisas Belas

24 janeiro, 2007

L'Humanité
"
"Son âme n'est rien que tendresse,
Son corps qu'harmonieux contour,
Tout son être que l'oeil caresse
N'est qu'un pressentiment d'amour!
Elle plaint tout ce qui soupire,
Elle aime l'air qu'elle respire,
Rêve ou pleure,ou chante à l'écarte,
Et, sans savoir ce qu'il implore
D'une volupté qu'elle ignore
Elle rougit sous un regard!"

Lamartine, inMéditations, Nouvelles méditations









23 janeiro, 2007

"A Arte é a única coisa séria no mundo......" Oscar Wilde

22 janeiro, 2007


....and the child said: twice I was born... now it is too late to do it again.... I just need tender and quietness...don't use me, please!
.

21 janeiro, 2007


.Remover formatação da seleção"motherhood is a gesture of love..not a glimpse of life..."
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"Com fúria e raiva acuso o demagogo
E o seu capitalismo de palavras

Pois é preciso saber que a palavra é sagrada
Que de longe muto longe um povo a trouxe
E nela pôs a alma confiada

De longe muito longe desde o ínicio
O homem soube de si pela palavra
E nomeou a pedra a flor a água
E tudo emergiu porque ele disse

Com fúria e raiva acuso o demagogo
Que se promove à sombra da palavra
E da palavra faz poder e jogo
E transforma as palavras em moeda
Como se faz com o trigo e com a terra "

.Sophia de Melo Breyner Andresen in Doze Poemas

Ontem, corri para o mundo...
Hoje, vejo o mundo correr...
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19 janeiro, 2007

Ontem corri para o mundo/ hoje, vejo o mundo correr....


Ontem, corri para o mundo...
Hoje, vejo o mundo correr...
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"Saberás que não te amo e que te amo
pois que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem a sua metade de frio.

Amo-te para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.

Amo-te e não te amo como se tivesse
nas minhas mãos a chave da felicidade
e um incerto destino infeliz.

O meu amor tem duas vidas para amar-te.
Por isso te amo quando não te amo
e por isso te amo quando te amo"

Pablo Neruda , Cem Sonetos de Amor

08 janeiro, 2007

Ninguém me disse que o meu irmão, irmã, seria asssaz diferente daquilo que eu um dia pensei ser o geral do ser humano. O meu irmão, ser humano, gere-se no obscuro da conveniências esquecendo quase todos os valores que outrora fizeram parte, algures, numa infância já longínqua para ser reutilizada e ,suficientemente perto, para ser ainda relembrada quando necessária.
A raiva latente que existe entre os seres humanos esquecendo que a sua condição é a mesma, leva-os a fazerem constantemente grupos de compromisso de interesses que, uma vez satisfeitos, os leva de súbito a esquecerem que já foram amigos por algum tempo.
Hoje em dia, infelizmente, é muito dificil ver a amizade florescer mas apenas pespontar de acordo com os interesses subjacentes do momento ou de meses. Tudo isto gera uma espécie de vazio anacrónico que conduz a uma instabilidade emocional e, que nos faz andar inquietos e de algum modo amargos.
A vida, que não passa de um punhado de vãs sonhos, algumas quimeras e muitas esperanças merece ser vivida pela sua essência e saber saboreá-la em cada minuto , seja ele bom ou mau pois só assim o ser humano poderá tornar-se melhor em cada dia.
Deste modo, o meu irmão, irmã, poderá achar que ser humano é um prazer porque bebe no quotidiano o prazer de gerar entendimento entre os seus pares.